Todas as nossas frentes em uma experiência só.

O Drone Lab está estruturado em 6 frentes de atuação, um hexágono, símbolo que me acompanha há algum tempo, desde os primeiros obstáculos que foram montados para a corrida de drones na Galeria do Rock, pela equipe da Cristina Souto, até o formato das colmeias das abelhas que estudamos no Laboratório de Computação Natural do Mackenzie e que, coincidência ou não, também fazem parte do desenho do piso da Galeria. Como você já deve estar percebendo, esse post mistura um monte de coisas e pessoas, um grande mosaico.

Essas frentes de atuação, embora pareçam muita coisa em um primeiro olhar, estão todas interligadas e podem ser encaradas como uma coisa só. Isso nem sempre é fácil de explicar, afinal, o que uma Batalha de Drones tem de relação com um serviço de captação de imagens aéreas, por exemplo, se não for pela obviedade do uso do drone como ferramenta em ambas, não é mesmo ? É bem comum que as pessoas tenham um pensamento confuso diante disso tudo, chegando até a pensar que pode ser um certo exagero para uma empresa envolver-se com tanta coisa. Eu, confesso, por muitas vezes me questionei sobre isso também. Foco é uma coisa que temos que perseguir, principalmente quando estamos lidando com a gestão de uma pessoa jurídica. Esse questionamento tipicamente acontece quando esqueço dos valores essenciais que me levaram a construir tudo isso. Esses valores estão quase todos pautados na experimentação, na vontade de conhecer coisas novas e de aplicar esse conhecimento em outras tantas que possam criar outros significados e gerar resultados interessantes, sejam financeiros, de transformação social, felicidade, entre tantos outros, além claro, da vontade de criar pontes entre pessoas que, no fim das contas, é o que torna isso tudo possível.

Graças a mais uma surpresa boa que o destino tem nos proporcionado ao longo dessa jornada incrível de experimentação nos últimos anos, fomos convidados pela equipe do Discovery Home & Health para colocar essas 6 frentes de atuação, Competições, Drones For Good, Drone Manifesto, Serviços, Drone Academy e Maker Space, todas em uma única experiência. Talvez a produção do programa “Menos é Demais” (apresentado pela Chiara Gadaleta) nem soubesse ao certo que estava promovendo esse tipo de mobilização, é verdade, o convite foi para propormos algo que pudesse provocar o Everton, uma pessoa muito especial, extremamente ligada a tecnologia e que, de alguma forma, estava começando a perder um pouco o controle sobre a quantidade de seus pertences tecnológicos, transformando-se em um certo acumulador desses itens de alguma maneira. A provocação era no sentido de fazer o Everton enxergar a tecnologia por outra perspectiva, que pudesse refletir o consumo, sobre a posse dos equipamentos, mas sem precisar fugir do que ele gosta de fato, criando pra isso uma experiência atrativa e inovadora.

Everton é uma pessoa que conhece de drones, dentre os itens que possuia em casa, estavam 3 deles inclusive, alguns na caixa. Levar um drone para ele experimentar o voo somente, o que pra muitas pessoas ainda é algo novo, não faria muito sentido. Foi então que decidimos mostrar duas faces novas pra ele e sua esposa Juliana (o Casal Tech): A de construir um drone com suas próprias mãos a partir de equipamentos de fabricação digital (como a impressora 3D, por exemplo) e também a de inseri-los na corrida de drones, uma competição que mistura a tecnologia com a adrenalina da competição e a emoção da velocidade. Tudo isso num lugar que não poderia ser melhor, o palco aberto do Teatro Oficina, do brilhante José Celso, um local com uma energia de transformação, de sentimentos, com uma alma própria e que naturalmente nos leva a manifestar os nossos afetos, a olhar pra fora e pra dentro com verdade e questionamento.

O Teatro Oficina

Essa experiência, que você pode acompanhar no vídeo produzido pelo canal Discovery, juntou todas as nossas frentes: o Maker Space para a produção dos Kits de montagem do drone feito na impressora 3D, a nossa frente de Serviços que, entre outras coisas, atua com a consultoria para pensar utilizações do drone como ferramenta, a frente de competições que explora o lúdico dos esportes que envolvem o drone (como a corrida, por exemplo), além da frente de ensino, Drone Academy, que concentra esforços na transferência de conhecimento, a frente Drones 4 Good que tem por objetivo promover ações que possam fazer o bem para as pessoas (e esse era nosso objetivo com o Everton) e, claro, a nossa frente que procura utilizar o drone como objeto de manifestação artística, de criação no sentido mais literal da palavra, e que pode contar com a atmosfera do Teatro Oficina para fluir e acontecer.

Vídeo completo do episódio “Menos é Demais”

Além disso, como já comentei no início, só foi possível criar essa experiência porquê várias pessoas, cada um com sua afinidade, participaram da sua elaboração, Maurício Montel, Ricardo Yamamoto, Rodrigo Schoroeder, além da diretora Carla Barros e toda sua equipe.

Maurício Montel nos bastidores da gravação do programa

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